Crise hídrica: como ela influencia no preço da energia?
A crise hídrica é uma situação que provoca danos severos, muito além do risco de racionamento e desabastecimento de água. Os efeitos desse problema também afetam diretamente a forma e os custos para a produção de energia elétrica.
Como a matriz energética brasileira é composta maioritariamente pelas hidrelétricas, os tempos de seca exigem o uso de outras fontes. Essa mudança tem potencial para alterar a bandeira tarifária e interferir no preço da conta de luz.
Neste post, você vai entender o que é a crise hídrica e como essa situação influencia no preço da energia. Continue lendo e veja quais são os meses mais comuns de seca e soluções para garantir o acesso prático à energia no seu negócio!
Afinal, o que é crise hídrica?
A crise hídrica é uma condição provocada por longos períodos de seca, levando à queda dos níveis dos reservatórios que abastecem as cidades. Ou seja, é quando não há quantidade de água suficiente para suprir as demandas da sociedade.
Trata-se de um problema que causa impactos sérios no abastecimento de atividades essenciais, como o saneamento e a geração de energia. Geralmente, a crise hídrica ocorre por longos períodos de estiagem, como durante o outono e inverno.
Como a falta de água afeta a produção de energia?
Embora seja diversificada, a matriz energética brasileira é composta em grande parte pelas hidrelétricas — que utilizam a força das águas para movimentar as turbinas e gerar energia que supre a maioria das cidades no país.
Devido ao baixo nível de chuvas e longos períodos de seca, os reservatórios reduzem sua capacidade de forma significativa. Cenário que leva a dificuldade de gerar eletricidade nas hidrelétricas e exige o uso de outras fontes de energia para manter o abastecimento.
Como a crise hídrica influencia na conta de luz?
Os períodos de crise hídrica causam um impacto significativo na operação de uma usina hidrelétrica e reduzem sua capacidade. Quando isso ocorre, é necessário acionar outras fontes mais caras para manter o abastecimento, o que impacta na conta de luz.
No período em que as condições de geração de energia não são favoráveis, há uma mudança nas bandeiras tarifárias. Essa situação acontece diante da crise hídrica, onde as hidrelétricas não operam em sua capacidade normal e exigem o uso de outra fonte de energia.
Regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, as bandeiras tarifárias que sinalizam o custo da geração de energia são as seguintes:
- Bandeira verde: condições boas para a geração de energia e não há aumento de taxas;
- Bandeira amarela: condições menos favoráveis e com um custo um pouco maior para a geração de energia;
- Bandeira vermelha 1:condições de geração de energia mais caras e há um acréscimo na taxa da conta de luz;
- Bandeira vermelha 2: escassez hídrica, geração mais cara e acréscimo de R$ 6,25 para cada 100 kWh na conta.
Nesse contexto, com a queda dos volumes de água e crise hídrica a Aneel altera as bandeiras tarifárias. Dessa forma, o valor pago na conta de luz pode aumentar de acordo com a gravidade da situação em cada região.
Como os geradores de energia podem ajudar?
Os períodos de crise hídrica e seca são frequentes e causam a oscilação das bandeiras tarifárias em muitas regiões. Uma situação que aumenta os gastos com a conta de luz, por isso, adotar estratégias para minimizar esses custos é essencial.
Para isso, o uso de geradores de energia é uma ótima alternativa, pois podem ser acionados quando a bandeira tarifária estiver elevada. Assim, é possível reduzir os gastos e manter um fornecimento de energia eficiente para as operações.
Além da praticidade, é uma solução que pode ser tanto adquirida quanto alugada pela empresa, adequando ao planejamento organizacional. Ou seja, uma forma para evitar gastos excessivos durante os períodos de crise hídrica na sua região.
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